quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Futebol é coisa de macho

Menininhas quando pequenas ganham casinhas, bonecas e vassouras. Menininhos bola de futebol. Somos condicionadas a só cuidar da casa e dos filhos desde crianças.
Graças a meu pai e meu irmão, eu cresci vendo futebol. Meu pai jogando no DNER, no sítio e na escola. E meu irmão eu observava e às vezes acompanhava no futebol de botão, totó, fifa soccer...rsrsrs
Nunca dividi a vida em coisas de homem e coisas de mulher. Muito menos o futebol. Pelo contrário, há igualdade... a gente torce igual, vibra (se esgoela na arquibancada) igual e sofre igual. Até xingamos o juiz e o bandeirinha igual! (xiiii). Quem sabe um dia não jogaremos igual também? Um dia...

Segundo a Revista Brasileira de História:
“No Brasil, entretanto, a presença feminina dentro das quatro linhas
ainda busca a sua afirmação. Segundo dados recentes da Confederação Brasileira
de Futebol, o país tem cerca de 400 mil jogadoras, número irrisório se comparado
ao de nossos jogadores profissionais, ou então aos 12 milhões de atletas que
pisam os gramados norte-americanos. Se pensarmos no papel que a bola desempenha
enquanto elemento congregador de nossa identidade nacional, tal contraste coloca
uma pergunta crucial: qual o lugar da mulher dentro do país do futebol?”


Hoje em dia tem até mulher que entende mais os lances da partida que muito macho por aí! Entendem – e muito bem – as regras do futebol: um impedimento, escanteio, falta, tiro livre e até os sinais dos árbitros!!!
Futebol é coisa de todo mundo. É coisa de pobre, é coisa de rico, de negro e de branco, e é coisa da família toda e de mulher também!